
Como superar as dificuldades atuais nos negócios e na vida pessoal? Esta é uma preocupação que tem sido frequente desde que entramos no estado de calamidade pública por conta da pandemia da Covid-19
A pandemia do Coronavírus trouxe muitas reflexões sobre nosso papel no mundo em que vivemos e como estamos levando nossas vidas.
Eu converso muito com profissionais/empreendedores de diversos segmentos e confesso, que tenho aprendido muito com cada experiência, cada observação e ponto de vista.
As preocupações sempre acabam em um território em comum, “precisemos nos reinventar para sobreviver e nos tornar mais forte depois que tudo passar.”
Considero um grande exemplo do conceito de resiliência, termo que passou a ser muito usado há pouco tempo, que num sentido figurado significa “capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças.”
Entretanto, o Covid-19 não está, apenas, demonstrando que somos capazes de nos recuperar facilmente ou adaptar à má sorte, está nos ensinando a nos levantar sem tirar o olhar do outro que também está em condições semelhantes ou piores do que a gente.
E, aqui entra, a empatia, conceito tão poético, mas que agora é uma realidade fria, sem glamour, apenas fazemos porque na nossa essência humana precisamos ajudar para sermos ajudados e, assim, continuar o ciclo humano dentro de nossos propósitos.
Analisando o mercado de trabalho, vemos que surge um novo conceito, que está na mente de muitos líderes, gestores e colaboradores. Que é o profissional antifrágil.
Se na resiliência, podemos nos recuperar facilmente a cada ‘golpe que levamos’, na perspectiva de profissional antifrágil, seremos capazes de nos beneficiar com cada má sorte que nos deparamos.
Estes conceitos, que foram apresentados por autores/estudiosos e aplicados à área de gestão, nos fazem refletir e nos reconhecer como profissionais e pessoas.
De fato, cair e levantar constantemente, nos torna mais fortes, resistentes e, se isso, ocorrer repetidas vezes, em algum momento, começaremos a analisar e pensar, como podemos evitar este acontecimento ou aproveitá-lo para melhorar ou corrigir o que está errado, consequentemente, criando algo que nos beneficie.
É o que está acontecendo agora, a Covid-19, em um primeiro momento, deixou empresas em apuros, profissionais sem renda. O que tiveram que fazer?
Tiveram que buscar formas de continuar vendendo e de manter as operações de trabalho, daí vem-se o home office e as vendas pela internet que ganharam mais força.
Um grande baque econômico, fez até o governo, assumir medidas emergenciais, como o Auxílio Emergencial, por exemplo.
Sabemos que tais medidas, podem não solucionar o problema principal, que é a propagação do vírus, colocando mais pessoas na zona de perigo e risco de morte, além de colapsar o Sistema Único de Saúde. Mas, é possível, manter em níveis estáveis o cenário econômico e dar oportunidade às pessoas de continuarem vivendo com um mínimo de dignidade.
Soluciona?
Não, certamente não. A doença não deixou de existir, ainda não há perspectivas de uma vacina capaz de combatê-la, e ainda, não podemos sentir-nos seguros ao transitar em locais públicos.
Além disso, o governo já sinalizou a dificuldade de manter tais benefícios, como as 3 parcelas, do auxílio emergencial, se houver a continuidade, o valor provavelmente, não poderá ser mantido nos R$600,00.
Preocupante, para milhares de famílias dos desempregados, empreendedores individuais e profissionais autônomos que já receberam as duas primeiras parcelas do auxílio.
Como superar as dificuldades atuais nos negócios e na vida pessoal | O que fazer?
Na verdade, a solução é dúbia, e talvez, diante das circunstâncias nem exista, pelo menos por enquanto.
Mas o fundamental é não desanimar, não se desesperar e continuar….
Analisar o que as pessoas estão fazendo e encontrar dentro de si, o entusiasmo, a força e motivação para lutar.
Diz que o brasileiro não desiste nunca.
Essa é a hora mais propícia para internalizar este ditado e trabalhar.
- Sempre há algo que pode ser feito.
- Sempre há algo que pode ser vendido, desde que seja permitido, é claro.
O mais importante, é cada trabalhador, cada empreendedor, não assumir a postura de vítima e se deixar abater.
Uma alternativa, que julgo muito importante, é estar próximo, mesmo que virtualmente, de pessoas queridas, amigos e familiares. Buscar apoio coletivo, conselhos, usando e se beneficiando da empatia para entender melhor o outro e assim, entender melhor a si mesmo.
Certamente, isso fará você se sentir melhor e ter ideias para driblar as condições difíceis que está enfrentando.
Só não esqueça, que sem atitude, sem ação nada vai acontecer!
Se precisar de apoio, conte conosco!
Sobre a autora
Elisângela Oliveira, é contadora, trabalha com consultoria empresarial, assessoria em serviços de Assistente Virtual, e BPO Financeiro. É também, editora do Atitude e Negócios. “Minha missão é ajudar empreendedores a terem mais atitude em seus negócios e alcançar seus objetivos.”
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